quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Há esmola e esmola

Se na rua me vierem pedir esmola, não dou. Não dou dinheiro por esmola. Se me vierem bater à porta de casa, nunca dou dinheiro, geralmente o que dou é leite ou fruta. Esta semana, bateu-nos à porta uma rapariga que deve ter à volta dos 25 anos, com um ar que deu pena. Ao seu colo trazia a sua filha recém-nascida, com apenas 16 dias de vida. Uma bonequinha, tão perfeitinha e tão bonita. Mãe solteira, não tem pais, vive com a avó e o pai da bebé abandonou-as. Se a história é toda verdade, não sei, só sei que fiquei cheia de pena daquela mãe e filha e com muita vontade de ajudar. Andava pelas ruas desde manhã (já passava das 17h) a pedir esmola. Na altura, dei-lhe toalhitas e um termómetro de banho novo. Os meus pais deram-lhe dinheiro, supostamente para comprar uma lata de leite para a miúda. Disse-lhe que voltasse no dia seguinte pois ia separar roupas do bebé para ela levar. Consegui encher um saco cheio de roupinhas do Diogo, peúgos, fraldas de pano, babetes e as chuchas que ele já não usa. O Diogo, ainda bebé, já está a ajudar outra menina e fico feliz por isso. Pelo menos com isto nós ainda conseguimos ajudar.

3 comentários:

CS disse...

É de arrepiar só de pensar naquele bebé... e tantos mais.
O Diogo vai crescer e ser um grande Homem ;)

POPITA disse...

Oh é tão triste estas situações...dá dó mesmo! Mas ela foi no outro dia buscar as roupinhas?

Kaipiroska disse...

Popita, ainda não veio, mas também ela não tem transporte... Mas tenho o saco separado para ela e para a sua bebé :)