Filmes temos visto muito poucos. Andamos mais virados para série e documentários. Desta vez, vimos uma série, mais uma vez relacionada com o mundo do tráfico de droga. Boazinha, mas um pouco parada e confusa, comparativamente ao que já vimos do género.
O comércio internacional de cocaína tem as suas raízes na frágil rede que liga organizações poderosas e indivíduos sem escrúpulos. A série explica os mecanismos pelos quais a economia ilegal se torna parte da economia legal e como ambos estão ligados a uma lógica implacável de poder e controlo, que afeta a vida e os relacionamentos das pessoas: cartéis mexicanos gerem a produção da droga, grupos da máfia lidam com a distribuição mundial e os empresários e mulheres, supostamente acima de qualquer suspeita, controlam a quantidade aparentemente infinita de dinheiro que esse mercado produz.
A série conta aquilo que acontece quando um dos eixos dessa roda gigante se parte, assim que um carregamento maciço de cocaína é alterado do México para a Europa. É desencadeada uma luta épica pelo poder, em que todos os envolvidos, desde o revendedor da esquina até ao chefe mais poderoso da hierarquia do crime organizado internacional – as suas vidas e meios de subsistência estão em risco.
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